O amor da minha vida
apareceu diante de mim, finalmente.
Finalmente.
Eu esperei por ele tão e tão ... completamente.
Ele chegou do nada, também. Mas chegou e já encontrou lugar
no meu coração, ocupou-o e me chamou.
O amor da minha vida tem olhos que sonham
o tempo inteiro.
Tem a voz que sonha ao soar.
Ele é todo sonhado, o amor da minha vida.
E amar a ele, que surgiu, enfim e finalmente, é meu destino, desde
antigamente.
O amor da minha vida apareceu. Ele veio.
Eu sabia que viria. Chegou, e eu sabia que chegava, um dia.
O amor da minha vida existe. E eu só
vivi até hoje para acreditar que ele existia.
Mas o amor da minha vida se foi.
E eu pensei que morri, mas é apenas uma tempestade; que chega de surpresa.
Só que ainda tenho amor.
O amor é o sujeito oculto, nas minhas
frases, pensamentos,
frustrações, rancores.
Da dor imensa.
Que amor é esse que existe ... existe ... resiste?
Se o tivesse apunhalado pelas costas, não o feriria tanto.

Luis Henrique.

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